Terça-feira, 29 Abril, 2025
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Concelhia do PSD da Guarda manifesta “profundo desagrado, inquietação e revolta pela forma como a Comissão Política Distrital e a Comissão Política Nacional têm conduzido o dossier autárquico do concelho

A Comissão Política de Secção (CPS) do PSD da Guarda manifestou, por carta endereçada a Hugo Soares (secretário geral do partido) e a Rui Ventura (líder da distrital), “profundo desagrado, inquietação e revolta pela forma como, tanto a Comissão Política Distrital como a Comissão Política Nacional, têm conduzido o dossier autárquico do concelho da Guarda” e a dar conta dos critérios que devem ser tidos em conta para a escolha do candidato. Os elementos da CPS deram um prazo até à passada Sexta-feira para terem uma resposta, caso contrário entendem “tal atitude como uma autorização tácita para diligenciar em conformidade”.
Os social-democratas queixam-se de não terem tido qualquer tipo de informação sobre a estratégia que está a ser delineada. Por isso, decidiram, por unanimidade, na reunião extraordinária na noite de 31 de Março, definir o “perfil desejado para o candidato autárquico”, especificando que tem de “obrigatoriamente incorporar cumulativamente” as seguintes características: “ser militante do PSD”, “ter experiência autárquica comprovada”, “ser uma figura de reconhecido mérito na sociedade” e “ter um histórico de vitórias para o partido”.
Deixaram desde já bem claro que se o candidato não for submetido a escrutínio da concelhia ou que seja imposto, sem qualquer tipo de consulta aos órgãos locais, “não terá acolhimento por parte da estrutura, uma vez que ninguém melhor que os da ‘terra’ conhece a realidade local e a melhor solução para o território”.
Instado a comentar esta missiva da concelhia, o líder da distrital não fez qualquer comentário. Certo é que até ao próximo dia 7, prazo limite para a entrega de listas para as legislativas, o processo das autárquicas estará arredado das preocupações dos dirigentes. Para além disso, de recordar que Hugo Soares tinha deixado bem claro, durante uma deslocação à Guarda, que “a última decisão” na escolha do cabeça-de-lista será da responsabilidade dos órgãos nacionais.

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