O vereador do PSD na Câmara da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, aproveitou a reunião do executivo municipal, realizada Segunda-feira, para evidenciar a situação que se verifica na antiga escola primária da Trajinha, da freguesia de Vila Franca do Deão, em que estão, há vários dias a céu aberto, placas de amianto que faziam parte da cobertura daquele edifício e que caíram na sequência do temporal que ocorreu há mais de um mês.
No entender do social-democrata, é «uma situação crítica» que já deveria estar resolvida. Critica a autarquia por, nesta altura, ainda se «encontrarem resíduos de amianto referentes ao telhado da escola, que está todo partido, espalhados não só pelo recinto da escola devoluta como também no espaço público e que, com a passagem das viaturas, são esmagados esses materiais, que são altamente nocivos à vida humana». Carlos Chaves Monteiro conclui que «isto demonstra que há uma certa desatenção para questões que são cruciais, mesmo ao nível do ambiente» e «uma câmara não pode estar cega e desatente em situações desta natureza». «O presidente gosta muito de invocar os investimentos nas freguesias mas preocupa-me imenso que possa existir uma situação destas altamente perigosa para a saúde pública», adiantou o vereador, recordando que «são materiais que circulam com o ar depois de esmagados e provocam problemas graves e irreversíveis na respiração e nos pulmões».
Em resposta, o presidente da autarquia, Sérgio Costa, informou que já foi lançado o procedimento para resolver a situação. «Os serviços do município fizeram chegar essa necessidade, adjudicámos a retirada a uma empresa credenciada e, portanto, a todo o momento será retirado» o material», disse o autarca ao jornal “Todas as Beiras”. O vereador do PSD espera agora que «no mais curto espaço de tempo possam ser retiradas as placas de amianto».
