Quarta-feira, 16 Julho, 2025
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Presidente da Câmara da Guarda responsabiliza a oposição por não haver festas da cidade

O presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, responsabiliza a oposição no executivo municipal (PS e PSD) por não haver festas da cidade. Ontem à tarde, aquando da apresentação da agenda “Guarda o Verão”, o autarca argumentou que, «com os chumbos constantes que a oposição foi fazendo ao longo destes anos nos empréstimos que eram para ser contratualizados», foi necessário direccionar o dinheiro, que poderia vir a suportar o custo das festas da cidade, para pagar «as contratações que já estão efectuadas».

«Não há festas da cidade por esta razão. Os senhores e as senhoras da oposição que têm responsabilidade política também na gestão do nosso município são verdadeiramente os responsáveis por não haver festas da cidade porque a nossa tesouraria não pode ficar descapitalizada e nós temos que continuar a fazer essas intervenções em todo o território concelhio, tanto na cidade como nas aldeias», salientou. «E, por isso, é esta a nossa decisão porque jamais queremos que as contas do município fiquem maus lençóis conforme já estiveram alguns anos atrás», disse ainda a terminar o autarca Sérgio Costa.

De recordar que foi exactamente o executivo municipal que lidera que decidiu, em 2022, retomar a realização das Festas da Cidade, que não eram realizadas há 14 anos, com o objectivo de animar a cidade e de dinamizar a economia local nesta época do ano. Na ocasião, Sérgio Costa afirmou que as Festas da Cidade são «mais uma marca que a Guarda poderá passar a ter» para «atrair pessoas para a cidade». Miguel Araújo, Diogo Piçarra, April Ivy e Ana Malhoa foram, na altura, os cabeças de cartaz. No ano seguinte, foi a vez de Din D’Santiago, Virgul, Xutos e Pontapés e Marisa Liz animarem o palco principal das festas~, que estava situado na Praça Luís de Camões.

Antes do reinício das festas da cidade em 2022, a Guarda já não tinha este tipo de eventos desde 2009, altura em que o município era presidido pelo socialista Joaquim Valente. Nesse ano, entre 31 de Julho e 9 de Agosto,o cartaz teve como principal atracção a cantora brasileira “Joanna”. Marcaram também presença no palco do Parque Municipal Rita Guerra, Just Girls, o fadista António Pinto Basto, os Classificados e Tony Carreira.

Foi mantido o figurino de anos anteriores com seis espectáculos de referência ao fim-de-semana e animação durante a semana. Como habitualmente, o pavilhão do Parque Municipal recebeu a exposição a cargo das associações e empresas da região. O cartaz incluiu também o tradicional Festival de Folclore.

No ano seguinte o modelo foi substituído por um programa de animação em todo o concelho. Em vez das Festas que duravam duas semanas, a autarquia decidiu apostar num programa mais modesto e alargar a animação a todas as freguesias durante os meses de Julho e Agosto. A programação era denominada “Guarda – um concelho de Festa” e incluía música, desporto, teatro, exposições, romarias, visitas encenadas ao centro histórico e um festival de artes. O cartaz teve como principais atracções dois concertos na Praça Velha, com Mickael Carreira e Tony Carreira. A iniciativa custou 82 mil euros, metade daquilo que a autarquia costumava gastar nas “Festas da Cidade”, como explicava na altura a vereadora do Turismo, Elsa Fernandes.

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