Dois meses depois de aprovado na reunião do executivo municipal, a Câmara da Guarda assinou na tarde de Sexta-feira um protocolo com o Comando Distrital da PSP para a implementação de um sistema de videovigilância na cidade. O próximo passo é a definição dos locais abrangidos e posteriormente terá que ser obtido o aval do Ministério da Administração Interna e o licenciamento junto da Comissão Nacional de Protecção de Dados.
Para além de reforçar o sentimento de segurança, o sistema de videovigilância, que ficará sob a gestão e monitorização da PSP, permitirá aumentar a eficácia da resposta policial, referiu o comandante da PSP, o superintendente António José Gomes Belo.
«Este sistema irá ajudar à actuação e ao desempenho das forças de segurança, uma vez que permite em tempo real que respondam a determinado tipo de ocorrências, uma vez que se pressupõe que o sistema esteja a ser visualizado 24 sobre 24 horas por agentes da autoridade», salientou o comandante.
O presidente da Câmara, Sérgio Costa, informou que «só quando o projecto estiver concluído é que é possível ter a certeza dos montantes, mas é claro que serão alguns montantes elevados», adiantando que será depois necessário «encontrar a fonte de financiamento, sejam fundos comunitários ou nacionais ou seja com fundos municipais para esta necessidade, num futuro próximo possa ser uma realidade». «Se olharmos à dimensão de outros municípios similares à Guarda, podemos estar a falar de cerca de 200 ou 300 mil euros para implementar este processo na cidade», salientou o autarca. Na sua opinião, «se este for o custo para tornar o centro histórico mais bem vigiado, então isto não é um custo, é um investimento».
