“Atrás de tempo, tempo vem” é o lema da oitava edição do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea – Cidade da Guarda (SIAC), que começou hoje e se prolongará até ao final do mês. O SIAC, que decorrerá em vários espaços da cidade, inclui residências artísticas, oficinas, visitas guiadas, performances e intervenções no espaço urbano.
A sessão de abertura do Simpósio está agora a decorrer no Museu da Guarda, coincidindo com a inauguração da exposição “Panorâmica”, de Filipe Rodrigues e Júlio Cunha, em que os autores utilizam nas suas obras artísticas «fontes secundárias provenientes dos seus diários gráficos em conjunto com imagens cinematográficas, digitais, vídeo e filmes “noirs”», como é referido no texto de divulgação da agenda cultural da Guarda.
O Município da Guarda refere que a edição deste ano do Simpósio Internacional «conta com o envolvimento de mais de 35 artistas nacionais e internacionais e cruza, como habitualmente, várias linguagens artísticas como pintura, escultura, gravura, fotografia, arte digital, arte urbana, instalação, teatro de rua, poesia e música», decorrendo em vários locais da cidade, como o Museu, a Capela do Solar dos Póvoas, o Teatro Municipal e as ruas, entre outros.
Informa ainda a autarquia, que, este ano, «o Município da Guarda, através do seu Museu, quis aproximar o SIAC às comemorações 85º aniversário do Museu, que será assinalado a 30 de Julho».
«Nesta edição, os públicos poderão apreciar várias exposições, nomeadamente “Panorâmica II” de Filipe Rodrigues e Júlio Cunha, a exposição evocativa de Jerónimo Brigas, “Manuel Colmeiro: gravura em ponta seca” cedida pelo Museo de Artes del Grabado a la Estampa Digital Ribeira – A Coruña e “Guarda: lugares e momentos que só eu sei”, organizada por Arménio Bernardo», salienta a autarquia.
Ao longo da iniciativa decorrerão vários concertos, designadamente: o trio de sopros (flauta, clarinete e fagote) da Orquestra Clássica do Centro, no terraço da Sé, o quarteto Concentus Per Tempora Ensemble (violino, alaúde, guitarra e contrabaixo) na ExpoEcclesia e o recital de piano de Mário Laginha no pátio do Museu.
