Carlos Chaves Monteiro (PSD) é o candidato do PSD à Junta de Freguesia da Guarda, sabendo-se desde já que terá como adversários António Saraiva (movimento “Pela Guarda”) e Acácio Pereira (PS), como avançou ontem o jornal “Todas as Beiras”.
Nas primeiras declarações públicas após a notícia do TB, o social-democrata e actual vereador na autarquia da Guarda, afirmou que «tinha duas certezas: uma é que não ía à Câmara e a outra é que queria ir à Junta de Freguesia». «Poderia neste momento resignar-me mas considero que há muito por fazer e que estes quatro anos de facto puseram em causa muito daquilo que era uma perspectiva de desenvolvimento futuro e que os guardenses tinham expectativa e não aconteceu», justificou.
Contou que foi o candidato à Câmara da Guarda, João Prata, que o desafiou a aceitar ser cabeça-de-lista à Junta de Freguesia, indo de encontro ao interesse que já tinha demonstrado. «É com humildade e com espírito de serviço que assumo este desafio. Não ando por interesses pessoais, ando pelo interesse da Guarda e isso fi-lo quando exercia poder efectivo e mesmo quando não tinha esse poder efectivo. A Guarda é o meu foco e é por ela que eu assumi esta responsabilidade de encabeçar uma lista à Junta de Freguesia da Guarda», assegurou.
«Podemos ser a alternativa que a Guarda precisa, na medida em que todos os projectos e a dinâmica que vinha dos últimos oito anos, que poderia mudar a sua face», ficaram pelo caminho, diz o social-democrata, que não deixa de evidenciar que, com «o projecto do movimento independente, isso foi desastroso para a Guarda». «E os resultados estão à vista: a Guarda não cresceu, não atraiu mais pessoas, nem mais investimento. E uma capital de distrito tem que ter dimensão e capacidade de criar futuro nas pessoas que aqui vivem», sustenta o candidato.
Carlos Chaves Monteiro defende que a alternativa passa pela candidatura do PSD: «Nós, eu e João Prata e o partido que nos apoia, personificamos esse projecto alternativo, mais inovador, que vai ao encontro de todas as pessoas e não apenas de algumas pessoas». Considera que a aposta passa pelos parques industriais e pela plataforma logística mas «fundamentalmente com a mudança de paradigma», que é «criar condições efectivas, com ideias, com projectos, com conhecimento para atrair agentes económicos e com isso acreditar que a política vale a pena e que os políticos trazem soluções e que mudam a vida das pessoas para melhor». Este é, salienta Carlos Chaves Monteiro, «o motivo maior para querer estar disponível para assumir a Junta de Freguesia da Guarda, num combate político elevado».
