Na sequência da morte do Papa Francisco, a Diocese da Guarda agendou para hoje uma missa de sufrágio na Sé Catedral, a partir das 19 horas.
Numa nota informativa do Gabinete Episcopal de Comunicação e Relações Públicas (GECRP) da Diocese da Guarda, publicada na página oficial, pode ler-se que, “hoje, não chora apenas o Vaticano. Choram os pobres, os migrantes, os esquecidos, os jovens, os idosos, todos aqueles que encontraram no seu olhar, no seu sorriso e na sua firmeza, um sinal de esperança”.
Intitulada “Partiu para a Páscoa Verdadeira”, o GECRP considera que a partida do Papa “não foi uma partida qualquer. Foi uma Páscoa dentro da Páscoa”.
“Aquele que tantas vezes nos falou da ternura de Deus, que nos ensinou com palavras e gestos a olhar para os últimos, para os pequenos, para a Casa Comum, agora caminha para a plenitude da Vida. Partiu para a Páscoa verdadeira, onde já não há dor, nem lágrimas, apenas o abraço eterno do Pai”, refere a Diocese.
Se uma das últimas vontades de Francisco for cumprida, será sepultado na basílica de Santa Maria Maior, no centro de Roma. É tradição que os túmulos dos chefes da Igreja Católica fiquem localizados nas Grutas Vaticanas, uma área subterrânea da Basílica de São Pedro, conhecida em vida, mas na sua autobiografia escolheu ser sepultado em Santa Maria Maior.
Como recorda o jornal Público, Francisco será o oitavo Papa a ser sepultado em Santa Maria Maior, tendo o último sido Clemente IX, em 1669. Encontram-se também na basílica os túmulos de Honório III, Nicolau IV, Pio V, Sisto V, Clemente VIII e Paulo V.
O Governo português irá declarar luto nacional durante três dias, em data a definir, consoante a agenda das cerimónias fúnebres do Papa Francisco, anunciou o primeiro-ministro, numa declaração ao país, a partir do Funchal.
Numa homenagem ao Papa, Luís Montenegro recordou Francisco como um mensageiro de “esperança” e “construção de pontes”.
“Também por isso, os portugueses sempre se identificaram com o Papa Francisco”, afirmou.
