Pela primeira vez, a Universidade da Beira Interior (UBI) passa a integrar o “Academic Ranking of World Universities” (ARWU), mais conhecido como “Ranking de Xangai”, estando colocada entre as mil melhores instituições de Ensino Superior do mundo.
Numa nota informativa daquela universidade enviada ao jornal “Todas as Beiras”, é referido que «na edição de 2025, publicada pela Shanghai Ranking Consultancy, a UBI surge no intervalo 901-1000, juntando-se ao grupo restrito de sete universidades portuguesas presentes nesta avaliação internacional», realçando que, «entre as instituições nacionais, apenas academias localizadas nas maiores cidades surgem em posições mais destacadas».
É a primeira vez que a UBI consta daquele “ranking” global, elaborado desde 2009 por uma organização independente, não vinculada a universidades ou entidades governamentais.
Para Ana Paula Duarte, reitora da UBI, citada na nota à imprensa, este resultado constitui «um motivo de orgulho para toda a comunidade académica, dado que representa o reconhecimento externo da qualidade da Instituição e do cumprimento de elevados padrões ao nível do ensino, investigação, inovação e impacto social». A dirigente sublinha que a entrada no ARWU «coloca a UBI lado a lado com universidades de referência mundial, reforçando a sua credibilidade junto da comunidade académica, dos estudantes e do mercado de trabalho».
A reitora destaca também os efeitos positivos deste reconhecimento internacional na «atracção de talento, tornando a UBI mais apelativa para estudantes, professores e investigadores nacionais e internacionais, ao mesmo tempo que promove colaborações com universidades de topo, centros de investigação e empresas globais».
O “Ranking de Xangai” avalia mais de 2500 universidades em todo o mundo, mas apenas publica os resultados das 1000 melhores. A classificação baseia-se em indicadores como a produção científica, a qualidade da investigação, a publicação em revistas de grande impacto, o número de citações, a colaboração internacional e a atribuição de prémios académicos. Na edição de 2025, o “ranking” é liderado, uma vez mais, por instituições norte-americanas: Harvard, Stanford e o Massachusetts Institute of Technology.
