Na comemoração dos 20 anos do Teatro Municipal da Guarda (TMG), que decorreu esta noite no Café Concerto, não foram esquecidos os protagonistas de uma obra que viria a ser o símbolo de um novo ciclo cultural na cidade, no concelho e na região.
Durante a sessão comemorativa, que começou uma hora depois do previsto dada a extensa agenda de iniciativas do Município programadas para este dia, Álvaro Guerreiro, que na altura da inauguração do TMG presidia à autarquia depois de Maria do Carmo Borges ter assumido o cargo de governadora civil, fez um breve historial do processo que levou à construção daquele espaço cultural e fez questão de relembrar que tinha sido a sua antecessora na presidência que “abraçou esta obra” e envolveu não só o restante executivo durante os seus dois mandatos , como também “os diversos governos centrais, que corresponderam ao desafio”.
E recordou também que, “para todo o trabalho de planeamento, execução e concretização desta obra foram determinantes o saber e o empenho dos então vereadores da Cultura, Vergílio Bento e o seu sucessor Amândio Baía, e também o animador cultural, Américo Rodrigues”, que viria a ser o primeiro director do TMG.
Também o presidente do Município, Sérgio Costa, não deixou de fazer uma referência “a todos os presidentes de Câmara que sonharam, concretizaram este belíssimo e magnífico projecto”, bem como aos vereadores que tinham a tutela da pasta da Cultura e também a Américo Rodrigues. “De facto, devemos agradecer àqueles que ousaram pensar, ousaram sonhar e que concretizaram este belo edifício para a Guarda, para a região, para o país e também para a Europa”, salientou.
Sérgio Costa reafirmou que o TMG “continuará a ser uma casa de acolhimento, de inclusão, de oportunidade para os criadores locais, também para os nacionais, para os músicos, actores, técnicos e agentes locais” porque, justificou, acredita “numa política cultural participativa, supra-partidária, assente no mérito, na continuidade e no diálogo com a comunidade”. “A cultura é um direito, é também um motor de desenvolvimento económico, um factor de coesão territorial e um instrumento de valorização da nossa identidade”, evidenciou o autarca, assegurando que “é por isso que a Câmara da Guarda continuará a apostar, de forma determinada, numa programação de qualidade, numa rede de parcerias e no reforço do papel da Guarda como capital cultural da nossa região”.
“Vinte anos depois da sua inauguração, o TMG mantém a mesma ambição: ser um lugar de encontro, de criação e de partilha. Aqui celebramos a arte, aqui celebramos a força da Guarda e das suas gentes”, disse ainda Sérgio Costa.

E depois dos dois curtos discursos, os participantes na festa de aniversário cantaram os parabéns e depois de terem sido apagadas as velas e cortado o bolo, fez-se o brinde aos vinte anos do TMG, considerado por muitos como o mais importante espaço cultural alguma vez construído na Guarda.