Terça-feira, 5 Agosto, 2025
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Líder da Distrital social-democrata da Guarda assegura que foi Sérgio Costa a contactar o PSD e que «o PSD rejeitou-o sempre» e rotula a coligação que o apoia de «fachada»

Depois da Concelhia do PSD da Guarda ter vindo a público esclarecer que «nunca» convidou Sérgio Costa, actual presidente da Câmara, para integrar «qualquer projecto político-eleitoral promovido pelo partido», foi agora a vez do líder da distrital social-democrata, Rui Ventura, assegurar que foi o autarca que «contactou o PSD e o PSD rejeitou-o sempre».

Diz mesmo que «os adversários do movimento “Pela Guarda, «que agora não concorre, quiseram fazer crer que tinham sido convidados pelos maiores partidos – PSD, PS e Chega – para uma coligação eleitoral, que rejeitaram, em nome de uma pretensa independência», mas, sustenta o líder social-democrata, «andaram a oferecer-se a todos». «E é isso que os Guardenses, com a sua tranquilidade e absoluta sinceridade, devem refletir. Ou votar numa coligação, que, pelas declarações feitas, é uma “fachada”, para não dizer uma “farsa” política, ou uma coligação transparente e respeitadora, além da sua capacidade de dialogar com o Governo do País», afirmou Rui Ventura esta tarde, em conferência de imprensa.

É mais uma reacção às declarações proferidas na passada Sexta-feira pelo autarca, que se recandidata pela coligação que envolve o “Nós Cidadãos!” e o PPM, que afirmou que o movimento independente “Pela Guarda” recebeu o convite das «estruturas nacionais» do PS, do PSD, do Chega e de outros pequenos partidos para fazer uma coligação.

Rui Ventura garante que foi Sérgio Costa a contactar o PSD, tal como o fez em relação a outros partidos, como «a IL ou o Volt, «ou seja, contactou-os todos». «Da parte do PSD nunca esteve em cima da mesa uma recandidatura [do autarca]. Quer da nossa parte, quer da Comissão Política Nacional, quer da Comissão Política Distrital ou da Comissão Política Concelhia nunca foi sequer abordada a possibilidade de ele poder ser candidato pelo PSD», assegurou.

O dirigente distrital reafirma que «a coligação que agora surgiu, da noite para o dia, e que se designa “Pela Guarda”, apenas é constituída pelos dois partidos- Nós Cidadãos e PPM. São estes os dois partidos coligados que se confrontam, de entre outros», com a coligação “Guarda com Ambição”, que envolve o PSD, o CDS e a IL e que apresenta João Prata com candidato à presidência da Câmara.

«A nossa candidatura tem identidade, tem história e é transparente. Não somos hostis aos partidos políticos, construímos soluções com os partidos, reconhecemos o seu papel na formatação democrática das instituições em Portugal. Não nos escondemos atrás de máscaras de teatro político, não nos refugiamos numa cultura subliminar que apela ao populismo anti-sistema e a um certo caudilhismo sem referências ideológicas», salienta Rui Ventura.

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