Quarta-feira, 14 Maio, 2025
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Dispositivo de combate a incêndios na região das Beiras e Serra da Estrela terá, na sua fase mais crítica, cerca de 850 operacionais, que integram 224 equipas

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) na sub-região das Beiras e Serra da Estrela para 2025 foi apresentado, esta tarde, na Guarda, pela Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), Liga dos Bombeiros Portugueses e AFOCELCA. Na fase mais crítica, designada por “Delta” e que decorre entre 1 de Julho e 30 de Setembro, o dispositivo engloba este ano «224 equipas, que compreendem 847 operacionais, provenientes maioritariamente dos bombeiros da sub-região, da Força Especial da Protecção Civil, da Unidade de Emergência Protecção e Socorro, do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta, através da força de sapadores bombeiros, e também da Afocelca que embora seja uma empresa privada contribui também para o dispositivo com meios próprios 250 meios terrestres», informou João Rodrigues, segundo-comandante do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela. Quanto aos meios aéreos, «dentro da sub-região haverá quatro para o ataque inicial e mais um helicóptero, sedeado no Fundão, que pertence à Afocelca».

O dirigente explicou que se trata de «um dispositivo flexível podendo ser aumentado consoante o risco de incêndio». «De 1 Julho a 30 de Setembro decorre a fase de maior empenhamento, no entanto o dispositivo está programado de forma a poder ser flexibilizado de acordo com o risco e esta é a situação mais importante para nós e que nós queremos evidenciar, porque mediante o risco é possível aumentar ou reduzir as equipas dos corpos de bombeiros, o que permite ter uma resposta muito mais eficaz e eficiente pois também há as possíveis ignições que possam acontecer», pormenorizou João Rodrigues.

«Comparativamente ao ano anterior, os meios próprios da sub-região para o ataque inicial são os mesmos. Depois temos um reforço de meios de ataque ampliado, através do uso de aviões porque fazem carga em terra que usam retardantes para, de forma mais eficaz e eficiente, combater os incêndios por via aérea», adiantou João Rodrigues.

Na sessão de hoje à tarde, em que foi apresentado o DECIR 2025, foram também abordados diversos temas, entre os quais, “Prevenção Estrutural e Supressão na Região Beiras e Serra da Estrela, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)”, “Fiscalização e Apoio das evacuações na Supressão com contributos dos Comandos Distritais da PSP da Guarda e de Castelo Branco” e “Fiscalização, Vigilância e Supressão com contributos dos Comandos Territoriais da GNR da Guarda e de Castelo Branco”. Depois desta iniciativa, seguiu-se uma visita à exposição estática do DECIR 2025, na Praça Luís de Camões.

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