Um prólogo na cidade da Maia vai marcar amanhã o início da 86ª Volta a Portugal Continente, que terminará em Lisboa, na Praça do Império, com o dia de descanso em Viseu. Nesta edição, a Guarda receberá no próximo dia 13 o final da 6ª etapa, que começa em Águeda. A 7ª etapa, no dia 14 de Agosto, começará no Sabugal, passando por Penamacor, Belmonte, Covilhã, Penhas da Saúde e terminando na Torre.
A 86ª Volta a Portugal Continente comporta 1581 quilómetros de percurso, divididos por um prólogo, nove etapas em linha e um contra-relógio individual, com 28 contagens de montanha. As chegadas ao Santuário do Sameiro, em Braga, e no Alto de Montejunto, no Cadaval, que regressa 42 anos depois à “Portuguesa”, a coincidirem com contagens de montanha e a partida de Ferreira do Zêzere, estreia absoluta na prova, são as grandes novidades desta edição.
Nos finais das etapas de Braga, Fafe, Bragança e Viseu, haverá uma primeira passagem pela linha da meta, o que permitirá à caravana fazer o “reconhecimento” dessas chegadas. As chegadas Santuário do Sameiro, (1ª etapa), Senhora da Graça (4ª etapa), Guarda (6ª etapa), Torre (7ª etapa), e Montejunto (9ª etapa) e o contra-relógio final em Lisboa, serão marcantes na discussão da Camisola Amarela Continente. A cidade viseense terá este ano, no dia de descanso dos ciclistas, a 12 de Agosto, a 18ª Etapa da Volta RTP destinada à participação dos cicloturistas e ciclistas amadores.
A edição de 2025 fica marcada pelo regresso da cidade da Maia, como início da prova, 23 anos depois, com um prólogo de 3,4 km, que fará amanhã o primeiro alinhamento da Geral Individual e dará a conhecer o primeiro Camisola Amarela Continente.
A 2ª etapa, com partida de Felgueiras, ficará definitivamente marcada pela passagem no famoso troço de 4,5 km, do Rally de Portugal, da Casa do Penedo, pelo que se aguarda uma emotiva chegada à “Sala de Visitas do Minho” a Praça 25 de Abril, em Fafe.
Na 3ª etapa, Bragança vai receber pela 21ª vez chegadas da “Volta”. Com início nas “Terras do Barroso” em Boticas, aquela que é a etapa mais longa, com 185,2 km, e que terminará em Bragança. Será nesta cidade que começará a etapa seguinte, com chegada ao Alto do Monte Farinha, Santuário da Sr.ª da Graça, em Mondim de Basto.
Viseu receberá o final da 5ª etapa, que terá início na histórica cidade de Lamego. No dia 12 haverá então dia de descanso dos ciclistas, que só regressarão no dia 13 para a 6ª etapa, com partida em Águeda e chegada à Guarda. Num percurso exigente, já marcado orograficamente pela Serra da Estrela, será, mais uma vez, o difícil empedrado da Rua Dom Nuno Alvares Pereira a escolher, de entre os eleitos, aquele que levantará os braços no Largo General Humberto Delgado, na Guarda.
Depois do “aquecimento” da véspera, a 7ª etapa, dia 14, ligará o Sabugal à Torre, com uma das mais míticas subidas da história da “Volta”. Depois de 98 anos, sobre a 1ª edição de 1927, haverá a estreia da Vila de Ferreira do Zêzere, como palco de partida da 8ª etapa da prova. Santarém retorna aos grandes palcos da “Volta”. Depois de mais de 30 anos de ausência, será a Avenida Dom Afonso Henriques a acolher o pelotão.
A região Oeste, berço de antigos e actuais campeões, receberá a 9ª etapa, que vai ligar Alcobaça à Serra de Montejunto, no Cadaval, com passagem nalguns dos locais mais icónicos da região, não perderá a oportunidade de homenagear o Lendário Joaquim Agostinho, aquando da passagem na cidade de Torres Vedras.
A Praça do Império, em Lisboa, acolherá o final da 86ª Volta a Portugal Continente. Os cerca de 16,7 km do contra-relógio individual da 10ª etapa, que medeiam entre a Praça do Império, Algés, Cruz Quebrada, Alcântara, Quinta do Cabrinha e regresso à Praça do Império, reserva para os especialistas um excelente último dia de prova. Contudo, será, entre os principais protagonistas da classificação geral individual, que vão recair as maiores atenções.
