O executivo municipal da Guarda aprovou, por unanimidade, na última reunião, realizada Segunda-feira, o lançamento do concurso público internacional para a reabilitação de 44 casas no centro histórico, que tinham sido adquiridas pela autarquia.
As obras, orçadas em seis milhões de euros e totalmente financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência, vão ser executadas em edifícios, a maior parte deles devolutos, situados na Rua dos Cavaleiros, Rua de São Vicente, Rua D. Dinis, Rua D. Sancho, Rua do torreão, Rua das Oliveiras e Rua Francisco de Passos.
“Com estes 44 fogos habitacionais, iremos colocar mais de cem pessoas, se calhar quase que duplicamos o número de habitantes actual. E é este o caminho que todos nós devemos fazer aos poucos, com investimento Público mas também ajudando a alavancar investimento privado seja na habitação, seja nos serviços públicos, seja em equipamentos culturais”, afirmou o presidente do município, Sérgio Costa, aos jornalistas no final da reunião quinzenal do executivo municipal.
As obras estão integradas no Plano de Revitalização do Centro Histórico apresentado em Maio pela autarquia.
Sem especificar a quem direcionava a declaração, embora fosse notório que era uma reacção às críticas feitas pelos vários partidos da oposição e também nas redes sociais por andar a publicitar as obras, o presidente da Câmara afirmou que não era pelo facto de se aprontarem as eleições autárquicas que o município deixava de fazer obras.
“Vejam só, então nós agora iríamos parar porque há eleições autárquicas. Isso era sermos incompetentes e não estávamos a ser bons políticos. Antes disso somos gestores públicos e, por isso, marchar marchar a toda a força para podermos conseguir mais verbas ainda para a nossa cidade para as requalificações que todos nós ambicionamos”.
Quanto às tarjas colocadas nos edifícios do centro histórico, a anunciar a reabilitação de 62 casas (44 mais 22 que serão contemplarás numa segunda fase, cujo projecto está a ser feito), o autarca justifica que o município é “obrigado a publicitar”.