Quarta-feira, 14 Maio, 2025
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“Ribeirinha – Festival de Tunas Femininas da Guarda” Sábado no TMG

A 15ª edição do “Ribeirinha – Festival de Tunas Femininas da Guarda” vai decorrer no próximo Sábado no Teatro Municipal da Guarda (TMG). Esta iniciativa da Egitúnica – Tuna Feminina do Instituto Politécnico da Guarda conta com o apoio do jornal “Todas as Beiras”. Participam na edição deste ano do festival quatro tunas femininas: Sal&Tuna – Tuna Feminina da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Tun’ao Minho – Tuna Académica Feminina da Universidade do Minho, Tuna com Elas – Tuna Feminina da Universidade dos Açores e TUNINFAS – Tuna Feminina do Instituto Politécnico de Portalegre. Fique a conhecer a história de cada uma das tunas participantes, bem como da tuna organizadora do festival. Os textos são da responsabilidade de cada uma das tunas intervenientes.


Egitúnica – Tuna feminina do Instituto Politécnico da Guarda

Em 1996, na cidade apelidada de “5 F’s”, surgiu a Egitúnica – Tuna Feminina do Instituto Politécnico da Guarda, entre copos e folia, no nosso querido “Bacalhau”, bar da Associação Académica da Guarda.
Tendo por base a música, alegria e o conceito de “família” este grupo nasceu e Nosso Senhor agradeceu! Deus Dionísio deu a sua comparência em todos os momentos e o seu primo Baco não quis ficar atrás, tirou bilhete e deu autorização ao seu vinho para estar sempre presente para aquecer as nossas belas vozes!
Expostos os planos, solicitados os apoios, foi-nos dada a oportunidade de pormos em prática tudo aquilo que existia apenas nos nossos sonhos. Comprados os primeiros instrumentos, compostas as primeiras músicas e juntamente com vozes fantásticas, assim nascemos nós!
Nas nossas conquistas, contamos já com várias participações nos quais pretendemos somente o nosso melhor e demonstrar que o espírito académico e tunante estará guardado em nós até que a voz (e o estômago!) nos doa!
Continuamos incansavelmente a criar, treinar, aperfeiçoar e apresentar, sem o auxílio de profissionais, temas originais, surgidos de tantas memórias e vivências que cada uma Guarda em si. Não somos de esquisitices, prezamos o convívio! Trabalhamos sempre para o melhor e que venha a bola de ouro! Tornamo-nos inesquecíveis por onde passamos e nós só queremos voltar!
“Egitúnica! Única, única! Porque a tuna é a minha família”

Sal&Tuna – Tuna feminina da Escola Superior de Desporto de Rio Maior

Decorria o ano lectivo de 2005/2006, quando um grupo de amigas decidiu que nesse ano se iria marcar a diferença na Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM). Pela primeira vez, iria ser criada uma Tuna Feminina.

A novidade foi espalhada por toda a comunidade estudantil. O desejo por fazer algo novo, o gosto comum pela música, convívio e borgas, rapidamente juntou várias estudantes dos diversos cursos da ESDRM, e daí nasceu um grupo unido, com coragem e vontade de realizar este sonho.

Contudo, a Sal&Tuna só se começou a revelar no ano letivo seguinte, através de ensaios e convívios por toda a cidade, facilitando uma maior união, construindo a vontade e o desejo de novos elementos se juntarem a este grandioso projeto. Apesar da forte vontade de se dar a conhecer, só mais tarde a Sal&Tuna começou a participar em festas da Escola, onde a primeira atuação aconteceu no dia 2 de outubro de 2006.

O tempo foi passando e a ambição fez com que, com muito trabalho, esforço e dedicação, se realizasse o I Sal&Fonia, o I Festival de Tunas Femininas da Cidade de Rio Maior no decorrer do ano 2011, motivo de orgulho para toda a Sal&Tuna. Foi assim que se decidiu pôr fim às noites tranquilas e silenciosas da cidade de Rio

Maior, com muitas cantorias, alguns copos, muita alegria e acima de tudo espírito de Tuna. E no fim de tudo, tal como num conto de fadas, todos os elementos desta Tuna continuam a cantar felizes para sempre.

Tun’ao Minho – Tuna Académica Feminina da Universidade do Minho

A Tun’ao Minho – Tuna Académica Feminina da Universidade do Minho – nasceu em 2012, com a vontade de marcar a diferença no panorama das tunas da nossa região. Resgatamos um reportório de músicas tradicionais portuguesas e demos-lhes nova vida.

Das Mordomas (Fundadoras) às Capotilhas (Tunantes), incluindo as Lavradeiras e as Bordadeiras (Caloiras), ficou decidido que a Tuna havia de primar pela originalidade e pela tradição, não fosse o Minho um lugar cheio de lendas e muitas canções.

A caminho da 9ª edição, organizamos anualmente o nosso festival, que tem por hábito acontecer em novembro, de seu nome Tunão – Festival de Tunas Femininas. O nosso repertório conta com dois originais – “Trovas de Amor”, o nosso hino, e “Deusa do Norte”, uma música que representa a nossa garra, força e paixão de mulheres do norte.

Orgulhamo-nos de ser, cada vez mais, uma tuna de referência não só no norte, como também a nível nacional. Passo a passo, ano após ano, levamos o Minho bordado aos ombros e a mesma força de querer continuar a ser diferente.

Tuna com Elas – Tuna feminina da Universidade dos Açores

A Tuna com Elas nasceu de um pequeno e animado encontro no bar entre algumas amigas interessadas por música, cerveja e muita folia. De início éramos apenas algumas vozes e um violão, mas com o passar do tempo começámos a criar algo mais sólido e foi assim que surgiram os primeiros acordes à volta de muita algazarra.

O próximo passo seria escolher um nome e criar estatutos para representar o que viria a ser uma Tuna. Assim surgiu a Tuna com Elas. A nossa estreia deu-se a convite da Associação Académica da Universidade dos Açores, aquando do seu aniversário a 2 de novembro de 1996. Acabadinhas de nascer precisávamos de quem nos apadrinhasse e ninguém melhor do que a Tuna Masculina da Universidade dos Açores os mui nobre Tunídeos.

Na nossa primeira atuação apresentámos o nosso logotipo, um repertório de músicas originais (como é da praxe) e um considerável número de elementos. O logótipo nasce de um conjunto de concordâncias: a unidade entre os contornos femininos e um instrumento musical envolvidos no mundo da música. As nossas músicas são inspiradas no sempre presente espírito académico, assim como no sentimento de insularidade que as ilhas emanam: saudade e nostalgia.

A Tuna com Elas orgulha-se de organizar o único Festival Nacional de Tunas Femininas dos Açores, o INSULA. O primeiro Insula foi realizado em 2002. Com muito trabalho e dedicação, o festival, que inicialmente era organizado de dois em dois anos, agora com mais apoios, é-nos possível organizá-lo anualmente. O nome do festival deriva do latim Insulae, que significa Ilha, em homenagem ao arquipélago dos Açores, especialmente, à Ilha de São Miguel. Em 2016, aquando da celebração dos seus 20 anos, a Tuna Com Elas decide marcar a data histórica com o lançamento do seu primeiro álbum. Após 20 anos de descobrimentos e aventuras por terras continentais e insulares, o sonho torna-se realidade, e o Insulae é lançado na 13º edição do Insula.

Qualquer elemento do sexo feminino pode fazer parte da Tuna com Elas. Terá de passar pelas regras de integração (praxe, praxe e praxe), após algum tempo, passará de batada a semi-tunante e posteriormente, se revelar um bom espírito académico e um bom empenho nas suas atividades, aspirará a Tunante. “Então, com toda a cagança e toda a pujança e com elas bem redondinhas, que é coisa que eles não têm, aqui sai um FRA…” “É tuna, são elas, é Tuna com Elas!

Tuninfas – Tuna feminina do Instituto Politécnico de Portalegre

Tuninfas, tuna caracterizada por sua qualidade musical, jovialidade e boa disposição, foram fundadas no ano de 1996. Já atuámos um pouco por todo o pais, inclusivé na Região Autónoma da Madeira, em diversos encontros de tunas académicas, festas populares e não só, salientando-se das várias atuações, a que decorreu no reconhecido programa popular Praça da Alegria, transmitido no canal 1 da RTP em 1998/1999.
Contamos com um extenso repertório, criado a partir da recolha de músicas tradicionais alentejanas adaptadas às letras originais, compostas por elementos da tuna, bem como algumas adaptações de músicas populares e características de outras regiões do país.

É o nosso objetivo levar a boa disposição e alegria a quem nos ouve, e com a maior força de vontade dignificar e elevar as gentes do norte Alentejo, bem como, o Instituto Politécnico de Portalegre, ao qual nos orgulhamos de pertencer. Para isso, levamos sempre na voz e no coração o nosso lema: “Uma vez Tuninfa, Tuninfa para sempre!”

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