Terça-feira, 17 Junho, 2025
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Monumento de homenagem aos bombeiros voluntários inaugurado em Trancoso

No âmbito das comemorações do 93º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Trancoso, foi inaugurado no Domingo um monumento de homenagem aos “soldados da paz”, localizado numa das rotundas daquela cidade.

Esta obra, da autoria do arquitecto António Saraiva, era uma ambição há muito desejada pelos trancosenses, pelos associados e operacionais da corporação de Bombeiros de Trancoso e que a autarquia decidiu concretizar. O autor do monumento considera que «a imagem contemporânea implementada ao conjunto e complementada com o dinamismo transmitido pela presença da água e da luz não deixará ninguém indiferente». Na sua opinião, «trata-se não só de um memorial, mas também de uma valorização do espaço urbano».

De acordo com a memória descritiva, «o conjunto escultórico é constituído por patamares/ base com acabamento em mosaico cerâmico preto e sobre os quais se desenvolvem os elementos escultóricos mais afirmados». «Os elementos verticais, em ferro lacado a vermelho, saem do “solo”, desde o centro do patamar mais elevado e são envoltos por tubos em aço inox» e «a área entre o lancil da rotunda e os patamares é preenchida por seixos, gogos de cor branca». António Saraiva adianta que «nos alçados dos patamares estão aplicadas letras, individualizadas, em inox escovado e afastadas da base, com a designação da corporação e respectivo crachá» e «o conjunto escultórico pretende transmitir a acção e o espírito dos bombeiros». «A base em preto transmite o queimado, a catástrofe», mas, «sobrepondo-se a esta constatação elevam-se as “chamas” enquanto símbolo sempre associado às corporações» e «envolvendo-se estes elementos verticais, as chamas, desenvolvem-se os tubos de inox enquanto elementos associados às mangueiras, mas também pela sua contenção transmitirem a proteção perante o perigo e a envolvência a quem procura e necessita dos soldados da paz», acrescenta o autor.

António Saraiva explica ainda que «a base das chamas é envolta por água atomizada transmitindo a sensação de fumo» e duas das “mangueiras” «integram jactos de água que se projectam sobre os patamares intermédios e a terceira [“mangueira”] eleva-se, terminando com uma pomba em voo para o “alto” e em direcção ao centro urbano numa simbologia de agradecimento, de paz e de tranquilidade».

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